NYnovaiorqueMANHATTAN - CAPÍTULO 2 - impressões, diversão, lembranças e dicas

CAPÍTULO 2

A CIDADE - URBANISMO

Plana, concebida de forma que você se localiza em qualquer esquina, em Manhattan as ruas são numeradas e, perpendiculares a elas, também numeradas, as avenidas. Quando você olha para os lados quase vê o fim e o começo de tão retas que são. Ela é simplesmente perfeita para quem gosta de caminhar.

A arquitetura mistura tudo o que se deseja ver. Antigo, moderno, desenhado, conservado, muito alto, reto, curvo... Concreto, vidro, aço... Um paraíso para os observadores e apreciadores de boa arquitetura.

 

Não deixe de ver a arquitetura do SoHo, inconfundível, me lembrou cinema! Em pensar que quase virou pó, hoje patrimônio histórico.

Fiquei impressionada como eles são cautelosos com as construções e reformas nos edifícios, nas calçadas ou em qualquer intervenção urbana. Preocupados com as pessoas que passam próximo a elas, existe sempre muita informação de obra, do executor e do responsável. Os andaimes são super estruturados e seguros para passar por eles, muito legal isso. Os equipamentos de obra e de manutenção então...  

Quando a gente fala que não ter fios aparentes é muito melhor, só vendo as ruas em NY o que significa isto. Fica marcante quando você tem uma arquitetura eclética e não tem interferências visuais de fiações. Num primeiro momento você acha que está faltando alguma coisa... Num segundo, percebe que é um colírio para os olhos.

Os equipamentos urbanos, como bancos e telefones públicos, são objetos de design, nota-se uma preocupação com o usuário e a forma. 

Pichação? Uma pintura. 

  

As caixas d’água de madeira, que ficam no topo dos prédios mais antigos, são peças que às vezes eu achava que eram de mentira... Faz parte da característica destas construções, interessantes e diferentes. 

Se a cidade é limpa? Na grande maioria dos locais de Manhattan, sim. Um amigo, que encontrei lá, disse que já foi bem melhor. Eu achei bom. Não vi nenhum gari limpando as ruas, sei lá que horas eles fazem isso, mas tinha uns caminhões enormes de lixo circulando.


O lixo reciclável, acumulado nas calçadas no final da tarde, é algo indescritível! Montanhas! Os caras só usam embalagens descartáveis. Quero acreditar que são recicladas, porque é muita coisa. Acabei não tirando foto, acho que porque fiquei tão chocada que não quis... Por isso os caminhões enormes. Sem mais comentários.

O transporte é anos luz à frente.
Tem metrô para todos os cantos que se possa imaginar. Todo tipo de pessoa usa, e nunca peguei nenhum carro cheio. Pegue um mapa no hotel, é fácil de andar... Uma dica é prestar atenção nas linhas expressas, elas não param em todas as estações, por isso “expressa”. Não assuste, o metrô de NY é imundo! Algumas estações estão reformadas, me deparei com um mosaico nos azulejos feito com alumínio, granito e pedras, incrível!

Mas não é desculpa para uma limpeza... vi até rato nos trilhos!
Se você não tem pressa, os ônibus são uma opção para ver a cidade enquanto não chega ao destino. Nos pontos, tem indicação das linhas com todas as paradas, fácil. O cartão do metrô vale para os ônibus também.
Por incrível que pareça, apesar dos inúmeros táxis que existem, (aos meus olhos oito vezes mais que veículos particulares), acabei não usando. Mesmo porque é difícil conseguir um, a qualquer hora.

Também não usei o trem, então não sei dizer sobre estes serviços.


Curiosidades: Tem carro de bombeiro “gritando” pela cidade o tempo todo... Disseram-me que eles confiam muito neste serviço e que é solicitado o tempo todo.
 

Os super caminhões, daqueles que só vemos nas rodovias, também circulam no trânsito central numa boa.

DICA:

Um mês antes da viagem eu e minha amiga, que já esteve lá, praticamente estudamos os mapas e dicas da cidade... O guia da Folha de São Paulo é ótimo e a internet foi uma pesquisa pra lá de boa. Valeu a pena.

O bom mesmo é andar. Ponha um sapato bem confortável e conheça Manhattan a pé.

Tem gente fardada para tudo quanto é lado... Ainda mais que fui em setembro, perto do temível dia 11. Se houvesse mais de dez pessoas juntas, surgia um policial sei lá da onde.

Senti-me super segura. Não dei sorte para o azar, andei com passaporte e cartão de crédito na barriga, sempre. Máquinas fotográficas e filmadoras são vistas o tempo todo.